“A vasta maioria das embalagens e
propagandas sobre a carne suína no Brasil omite qualquer informação sobre como
esses produtos são originados. Enquanto muito se diz sobre qualidade e sabor
dos diferentes cortes, presuntos, bacons, salsichas e linguiças, nada se fala
sobre como os cerca de 36 milhões de porcos abatidos todos os anos no Brasil
são criados.”
A bióloga Sônia Fonseca,
cria abaixo-assinado – através do Charge.org – e pede ajuda para acabar com a
pratica cruel na criação de porcas parideiras. As assinaturas serão
encaminhadas ao presidente da JBS, Joesley Batista. A JBS é a maior produtora
de carne do mundo e dona das marcas SEARA e Friboi.
A pratica de se alimentar
com carne animal, nos remete ao tempo que o homem vivia dentro de cavernas.
Hoje, mais evoluído, o ser
humano (também um animal) continua devoto à cultura de colocar bicho morto em
cima da mesa para saboreá-lo.
Mas, aumenta
o número de adeptos ao vegetarianismo e também dos que são contrários às práticas cruéis de abate e de criação das grandes empresas frigoríficas, como é o caso de Sônia Fonseca.
“Comer ou não os animais não deve ser encarada
como uma
questão de gosto, mas sim, ética.
Há formas de violência e sofrimento que
podemos impedir que aconteçam.
Outras não.
Saber distinguí-las é uma questão
fundamental.
Fechar os olhos para aquelas que podemos
evitar é um ato de
covardia e egoísmo.”
Paula Brügger
JBS TORNA-SE MAIOR EMPRESA DO
BRASIL
mas a crueldade extrema continua
mas a crueldade extrema continua
Por Sônia Fonseca
Fórum Nacional de Proteção
e Defesa Animal
A vasta maioria da
produção de carne de porco no Brasil é feita de forma extremamente cruel e
desumana. As porcas parideiras, que produzem os leitões de engorda, passam
suas vidas inteiras trancadas em gaiolas de gestação. Essas gaiolas são
tão pequenas que elas mal podem se mexer dentro delas. Os porcos são um dos
animais mais inteligentes do planeta, até mais do que os cães, e o
sofrimento das porcas reprodutoras é dos piores dentre os animais criados
para consumo.
Eu sou bióloga e atuo com
a causa animal há mais de 50 anos. Criei este abaixo-assinado, pois sei
que a pressão de consumidores tem o poder de mudar práticas anti-éticas de
grandes empresas. Segundo pesquisas, a maioria dos brasileiros é contra o
sofrimento dos animais na produção de alimentos. Por isso, podemos
pressionar a JBS a escutar os brasileiros e mudar esta prática!
“Chegará o dia em que todo homem
conhecerá o íntimo de um
animal.
E neste dia, todo o crime contra o animal
será um crime contra a
humanidade.”
Leonardo
Da Vinci
SADIA E PERDIGÃO
PROMESSA DE ACABAR COM O CONFINAMENTO
PROMESSA DE ACABAR COM O CONFINAMENTO
Temos uma oportunidade
grande. Após ser pressionada pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa
Animal e seus parceiros, a BRF, a maior produtora de carne de porco do Brasil,
dona das marcas Sadia e Perdigão, já se comprometeu a acabar com o confinamento
contínuo em gaiolas de gestação. Agora, é hora da
JBS fazer o mesmo.
A BRF prometeu eliminar as
gaiolas em 12 anos, um prazo muito longo e inaceitável. Por isso estamos
pressionando a JBS/SEARA a fazer melhor e anunciar um prazo mais curto.
Não deixe de fazer parte
desta campanha! Recursos é que não falta para a JBS acabar com esta
prática barbárica. A empresa é financiada pelo BNDES, um banco público que
usa recursos dos impostos pagos por nós, cidadãos brasileiros.
Assine e divulgue esta
petição em seus e-mails, Facebook, Twitter e quaisquer outros meios. Juntos
podemos acabar com o uso de gaiolas de gestação na cadeia da JBS/SEARA!
Com esperança e gratidão,
Sônia Fonseca
Presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal - FNPDA
“Nada beneficiará tanto a saúde humana e
aumentará as
chances de sobrevivência
da vida na terra quanto a evolução para
uma dieta
vegetariana.
A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos,
influenciará o temperamento dos homens de
uma tal maneira que melhorará em
muito o destino da humanidade.”
Albert Einstein
Recentemente, a JBS, dona da
Seara, tornou-se a maior empresa em termos de faturamento, ultrapassando até
mesmo a Vale do Rio Doce. As vendas da empresa totalizaram 120 BILHÕES de reais
em 2014!
Segundo a imprensa, Wesley
Batista, presidente da JBS, comemorou esse resultado afirmando que 2014 foi um
ano de grandes conquistas e realizações para a companhia. Mas ele e os demais
dirigentes da JBS continuam ignorando nosso pedido para que eles se comprometam
a acabar com a prática extremamente cruel de confinar porcas em gaiolas
minúsculas por toda a vida.
Quer ajudar ainda mais a fazer com que a JBS/Seara pare de pensar só em lucros e acabe com a prática de torturar porcas em gaiolas? Encaminhe este email para 20 amigos e peça para eles assinarem a petição: www.change.org/jbsporcas
Nós precisamos que mais e mais pessoas saibam dessa situação. Para espalhar ainda mais esta mensagem, compartilhe também este post de Facebook: LUCRO NÃO JUSTIFICA TORTURAR ANIMAIS POR TODA VIDA
Com esperança,
Sônia Fonseca
Presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
Quer ajudar ainda mais a fazer com que a JBS/Seara pare de pensar só em lucros e acabe com a prática de torturar porcas em gaiolas? Encaminhe este email para 20 amigos e peça para eles assinarem a petição: www.change.org/jbsporcas
Nós precisamos que mais e mais pessoas saibam dessa situação. Para espalhar ainda mais esta mensagem, compartilhe também este post de Facebook: LUCRO NÃO JUSTIFICA TORTURAR ANIMAIS POR TODA VIDA
Com esperança,
Sônia Fonseca
Presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
Quatro fatos chocantes que
você precisa
saber sobre a carne suína
Diretora de educação do
Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA).
A vasta maioria das
embalagens e propagandas sobre a carne suína no Brasil omite qualquer
informação sobre como esses produtos são originados. Enquanto muito se diz
sobre qualidade e sabor dos diferentes cortes, presuntos, bacons, salsichas e
linguiças, nada se fala sobre como os cerca de 36 milhões de porcos abatidos
todos os anos no Brasil são criados.
Por isso, o Fórum Nacional
de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) preparou uma lista que revela fatos
chocantes, mas reais, sobre como a maioria dos porcos são criados e tratados em
sistemas industriais. Respire fundo e prepare-se para entender por que as
indústrias da produção e do marketing estrategicamente fazem questão de
esconder isso de você.
1. Leitões têm seus dentes cortados
Com menos de sete dias de vida, leitões - fêmeas e machos - têm seus dentes cortados ou lixados. Na maioria das vezes, os animais gritam e agonizam de dor, pois esse procedimento é feito sem nenhum tipo de anestesia ou medicações que aliviem a dor e o estresse.
Com menos de sete dias de vida, leitões - fêmeas e machos - têm seus dentes cortados ou lixados. Na maioria das vezes, os animais gritam e agonizam de dor, pois esse procedimento é feito sem nenhum tipo de anestesia ou medicações que aliviem a dor e o estresse.
Os dentes dos leitões são
inervados e estudos científicos já demonstraram que o corte pode causar dor
aguda e sentimento de angústia no momento e nos minutos seguintes ao
procedimento. O corte de dentes também pode causar dor e complicações mais
duradouras, de até 120 dias após o corte - como aberturas de cavidades,
fraturas, hemorragias, infiltrações e abscessos.
Essa prática cruel ainda
impera no Brasil sob a desculpa de que ela é necessária para prevenir
ferimentos nas mamas das porcas parideiras, embora evidências científicas provem
que isso não é necessariamente verdade. Desde 2003, a prática de cortar
ou lixar dentes de leitões de forma rotineira já foi proibida em todos os
países da União Europeia.
2. Leitões têm suas caudas esmagadas ou cortadas
Também logo após nascerem, antes de completarem sete dias de vida, os leitões em sistemas industriais têm suas caudas esmagadas ou cortadas. Embora o procedimento seja inquestionavelmente estressante e doloroso para os animais, o uso de anestésicos e analgésicos é geralmente dispensado pelos produtores.
Também logo após nascerem, antes de completarem sete dias de vida, os leitões em sistemas industriais têm suas caudas esmagadas ou cortadas. Embora o procedimento seja inquestionavelmente estressante e doloroso para os animais, o uso de anestésicos e analgésicos é geralmente dispensado pelos produtores.
Porcos são animais
extremamente inteligentes e ativos, que passam a maioria do seu tempo
explorando o ambiente em que vivem. O corte de caudas é feito porque em
sistemas de confinamento tradicional - que são predominantes no Brasil - eles vivem
em baias de concreto superlotadas que não proveem nenhum tipo de enriquecimento
ambiental. O estresse e o tédio gerados por esse sistema de produção os levam a
explorar e morder as caudas dos companheiros de baia, o que às vezes também
resulta em infecções graves e surtos de canibalismo.
Estudos científicos são
vastos e claros: porcos criados em sistemas abertos, ou com uso de
enriquecimento e espaço suficiente, não desenvolvem o comportamento anormal de
morder caudas e assim a prática extremamente cruel de cortá-las ou esmagá-las
não é "necessária". Assim como para o corte de dentes, a União
Europeia também já proibiu o corte rotineiro de caudas.
3. Leitões são castrados sem anestesia
Como se não bastasse, também antes de atingir o sétimo dia de vida, os leitões machos têm seus sacos escrotais cortados e os testículos removidos, sem o uso de medicação para anestesiar ou aliviar a dor. Esse procedimento desumano é feito para evitar o odor forte dos hormônios masculinos na carne de animais abatidos.
Como se não bastasse, também antes de atingir o sétimo dia de vida, os leitões machos têm seus sacos escrotais cortados e os testículos removidos, sem o uso de medicação para anestesiar ou aliviar a dor. Esse procedimento desumano é feito para evitar o odor forte dos hormônios masculinos na carne de animais abatidos.
No entanto, países como
Dinamarca e Alemanha já usam analgésicos rotineiramente. Suíça e Holanda já
abandonaram a prática totalmente, usando métodos alternativos, como abater
animais mais jovens ou separar carcaças com odor forte. A União Europeia como
um todo já está trabalhando para que a prática de castração sem anestesia seja
abolida e negociações atuais com a indústria e o varejo indicam que isso pode
acontecer já em 2018.
4. Porcas parideiras vivem em gaiolas minúsculas
De acordo com artigos da indústria, cerca de 99% das porcas usadas para parir leitões de engorda na produção industrial de carne suína do Brasil são confinadas por praticamente toda a vida em gaiolas de gestação e parição.
De acordo com artigos da indústria, cerca de 99% das porcas usadas para parir leitões de engorda na produção industrial de carne suína do Brasil são confinadas por praticamente toda a vida em gaiolas de gestação e parição.
Essas gaiolas são tão
pequenas que as porcas não podem sequer se virar dentro delas, ou dar mais do
que um passo para frente ou para trás. A prática de confinar porcas em gaiolas
por toda a vida é tão cruel que já foi proibida em todos os países da União
Europeia, Canadá e Nova Zelândia - e associações de produtores na Austrália e
África do Sul já se comprometeram a abandoná-la de forma gradual.
Porcos são um dos animais
mais inteligentes do planeta, até mais do que os cães, e não é exagerado dizer
que o sofrimento das porcas reprodutoras confinadas dessa forma é um dos piores
dentre os animais criados para consumo.
No Brasil, a pressão do
Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e outras ONGs de proteção animal já
levou a BRF, maior produtora nacional e dona das marcas Sadia e Perdigão, a
declarar que acabará com esse sistema de confinamento. Agora, nós estamos pedindo
que a JBS, segunda maior produtora e dona da marca Seara, faça o mesmo. Se você
se importa com a forma como os animais são tratados na produção de alimentos, clique aqui e
assine a petição que pede que a JBS ouça essa demanda.
E não se esqueça: esse é
apenas um primeiro passo para que a produção de carne suína se torne um pouco
menos cruel. Dados todos os demais abusos que reportamos aqui, a decisão mais
sensata é não consumir carne suína, recusando presuntos, bacons, salsichas e
linguiças em embalagens pomposas promovidas por celebridades que nada dizem
sobre como eles são produzidos.
“Tempo virá em que os seres humanos
se contentarão com uma
alimentação
vegetariana e julgarão a matança de um
animal inocente como hoje se
julga
o assassínio de um homem.”
Leonardo Da Vinci
isso se chama crueldade, nada mais.
ResponderExcluirtem de fazer o mesmo com quem faz isso, é simples também, se não há mal algum, por que não fazer o mesmo com eles???