terça-feira, 24 de março de 2015

SEARA E FRIBOI – CRUELDADE COM OS ANIMAIS


“A vasta maioria das embalagens e propagandas sobre a carne suína no Brasil omite qualquer informação sobre como esses produtos são originados. Enquanto muito se diz sobre qualidade e sabor dos diferentes cortes, presuntos, bacons, salsichas e linguiças, nada se fala sobre como os cerca de 36 milhões de porcos abatidos todos os anos no Brasil são criados.”


A bióloga Sônia Fonseca, cria abaixo-assinado – através do Charge.org – e pede ajuda para acabar com a pratica cruel na criação de porcas parideiras. As assinaturas serão encaminhadas ao presidente da JBS, Joesley Batista. A JBS é a maior produtora de carne do mundo e dona das marcas SEARA e Friboi.

A pratica de se alimentar com carne animal, nos remete ao tempo que o homem vivia dentro de cavernas.
Hoje, mais evoluído, o ser humano (também um animal) continua devoto à cultura de colocar bicho morto em cima da mesa para saboreá-lo.

Mas, aumenta o número de adeptos ao vegetarianismo e também dos que são contrários às práticas cruéis de abate e de criação das grandes empresas frigoríficas, como é o caso de Sônia Fonseca.



“Comer ou não os animais não deve ser encarada 
como uma questão de gosto, mas sim, ética. 
Há formas de violência e sofrimento que 
podemos impedir que aconteçam. 
Outras não. 
Saber distinguí-las é uma questão fundamental. 
Fechar os olhos para aquelas que podemos 
evitar é um ato de covardia e egoísmo.” 
Paula Brügger



JBS TORNA-SE MAIOR EMPRESA DO BRASIL 
mas a crueldade extrema continua


Por Sônia Fonseca
Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

A vasta maioria da produção de carne de porco no Brasil é feita de forma extremamente cruel e desumana. As porcas parideiras, que produzem os leitões de engorda, passam suas vidas inteiras trancadas em gaiolas de gestação. Essas gaiolas são tão pequenas que elas mal podem se mexer dentro delas. Os porcos são um dos animais mais inteligentes do planeta, até mais do que os cães, e o sofrimento das porcas reprodutoras é dos piores dentre os animais criados para consumo.

Eu sou bióloga e atuo com a causa animal há mais de 50 anos. Criei este abaixo-assinado, pois sei que a pressão de consumidores tem o poder de mudar práticas anti-éticas de grandes empresas. Segundo pesquisas, a maioria dos brasileiros é contra o sofrimento dos animais na produção de alimentos. Por isso, podemos pressionar a JBS a escutar os brasileiros e mudar esta prática!


“Chegará o dia em que todo homem 
conhecerá o íntimo de um animal. 
E neste dia, todo o crime contra o animal 
será um crime contra a humanidade.”
 Leonardo Da Vinci


SADIA E PERDIGÃO
PROMESSA DE ACABAR COM O CONFINAMENTO

Temos uma oportunidade grande. Após ser pressionada pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e seus parceiros, a BRF, a maior produtora de carne de porco do Brasil, dona das marcas Sadia e Perdigão, já se comprometeu a acabar com o confinamento contínuo em gaiolas de gestação. Agora, é hora da
JBS fazer o mesmo.
  
A BRF prometeu eliminar as gaiolas em 12 anos, um prazo muito longo e inaceitável. Por isso estamos pressionando a JBS/SEARA a fazer melhor e anunciar um prazo mais curto.
Não deixe de fazer parte desta campanha! Recursos é que não falta para a JBS acabar com esta prática barbárica. A empresa é financiada pelo BNDES, um banco público que usa recursos dos impostos pagos por nós, cidadãos brasileiros.
Assine e divulgue esta petição em seus e-mails, Facebook, Twitter e quaisquer outros meios. Juntos podemos acabar com o uso de gaiolas de gestação na cadeia da JBS/SEARA!

Com esperança e gratidão,
Sônia Fonseca
Presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal - FNPDA


“Nada beneficiará tanto a saúde humana e 
aumentará as chances de sobrevivência 
da vida na terra quanto a evolução para 
uma dieta vegetariana. 
A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, 
influenciará o temperamento dos homens de 
uma tal maneira que melhorará em 
muito o destino da humanidade.” 
Albert Einstein


Recentemente, a JBS, dona da Seara, tornou-se a maior empresa em termos de faturamento, ultrapassando até mesmo a Vale do Rio Doce. As vendas da empresa totalizaram 120 BILHÕES de reais em 2014! 


Segundo a imprensa, Wesley Batista, presidente da JBS, comemorou esse resultado afirmando que 2014 foi um ano de grandes conquistas e realizações para a companhia. Mas ele e os demais dirigentes da JBS continuam ignorando nosso pedido para que eles se comprometam a acabar com a prática extremamente cruel de confinar porcas em gaiolas minúsculas por toda a vida.

Quer ajudar ainda mais a fazer com que a JBS/Seara pare de pensar só em lucros e acabe com a prática de torturar porcas em gaiolas? Encaminhe este email para 20 amigos e peça para eles assinarem a petição: www.change.org/jbsporcas

Nós precisamos que mais e mais pessoas saibam dessa situação. Para espalhar ainda mais esta mensagem, compartilhe também este post de Facebook: LUCRO NÃO JUSTIFICA TORTURAR ANIMAIS POR TODA VIDA

Com esperança,

Sônia Fonseca
Presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

  
Quatro fatos chocantes que 
você precisa saber sobre a carne suína

Diretora de educação do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA).

A vasta maioria das embalagens e propagandas sobre a carne suína no Brasil omite qualquer informação sobre como esses produtos são originados. Enquanto muito se diz sobre qualidade e sabor dos diferentes cortes, presuntos, bacons, salsichas e linguiças, nada se fala sobre como os cerca de 36 milhões de porcos abatidos todos os anos no Brasil são criados.

Por isso, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) preparou uma lista que revela fatos chocantes, mas reais, sobre como a maioria dos porcos são criados e tratados em sistemas industriais. Respire fundo e prepare-se para entender por que as indústrias da produção e do marketing estrategicamente fazem questão de esconder isso de você.

1. Leitões têm seus dentes cortados
Com menos de sete dias de vida, leitões - fêmeas e machos - têm seus dentes cortados ou lixados. Na maioria das vezes, os animais gritam e agonizam de dor, pois esse procedimento é feito sem nenhum tipo de anestesia ou medicações que aliviem a dor e o estresse.
Os dentes dos leitões são inervados e estudos científicos já demonstraram que o corte pode causar dor aguda e sentimento de angústia no momento e nos minutos seguintes ao procedimento. O corte de dentes também pode causar dor e complicações mais duradouras, de até 120 dias após o corte - como aberturas de cavidades, fraturas, hemorragias, infiltrações e abscessos.
Essa prática cruel ainda impera no Brasil sob a desculpa de que ela é necessária para prevenir ferimentos nas mamas das porcas parideiras, embora evidências científicas provem que isso não é necessariamente verdade. Desde 2003, a prática de cortar ou lixar dentes de leitões de forma rotineira já foi proibida em todos os países da União Europeia.

2. Leitões têm suas caudas esmagadas ou cortadas
Também logo após nascerem, antes de completarem sete dias de vida, os leitões em sistemas industriais têm suas caudas esmagadas ou cortadas. Embora o procedimento seja inquestionavelmente estressante e doloroso para os animais, o uso de anestésicos e analgésicos é geralmente dispensado pelos produtores.
Porcos são animais extremamente inteligentes e ativos, que passam a maioria do seu tempo explorando o ambiente em que vivem. O corte de caudas é feito porque em sistemas de confinamento tradicional - que são predominantes no Brasil - eles vivem em baias de concreto superlotadas que não proveem nenhum tipo de enriquecimento ambiental. O estresse e o tédio gerados por esse sistema de produção os levam a explorar e morder as caudas dos companheiros de baia, o que às vezes também resulta em infecções graves e surtos de canibalismo.
Estudos científicos são vastos e claros: porcos criados em sistemas abertos, ou com uso de enriquecimento e espaço suficiente, não desenvolvem o comportamento anormal de morder caudas e assim a prática extremamente cruel de cortá-las ou esmagá-las não é "necessária". Assim como para o corte de dentes, a União Europeia também já proibiu o corte rotineiro de caudas.

3. Leitões são castrados sem anestesia
Como se não bastasse, também antes de atingir o sétimo dia de vida, os leitões machos têm seus sacos escrotais cortados e os testículos removidos, sem o uso de medicação para anestesiar ou aliviar a dor. Esse procedimento desumano é feito para evitar o odor forte dos hormônios masculinos na carne de animais abatidos.
No entanto, países como Dinamarca e Alemanha já usam analgésicos rotineiramente. Suíça e Holanda já abandonaram a prática totalmente, usando métodos alternativos, como abater animais mais jovens ou separar carcaças com odor forte. A União Europeia como um todo já está trabalhando para que a prática de castração sem anestesia seja abolida e negociações atuais com a indústria e o varejo indicam que isso pode acontecer já em 2018.

4. Porcas parideiras vivem em gaiolas minúsculas
De acordo com artigos da indústria, cerca de 99% das porcas usadas para parir leitões de engorda na produção industrial de carne suína do Brasil são confinadas por praticamente toda a vida em gaiolas de gestação e parição.

Essas gaiolas são tão pequenas que as porcas não podem sequer se virar dentro delas, ou dar mais do que um passo para frente ou para trás. A prática de confinar porcas em gaiolas por toda a vida é tão cruel que já foi proibida em todos os países da União Europeia, Canadá e Nova Zelândia - e associações de produtores na Austrália e África do Sul já se comprometeram a abandoná-la de forma gradual.

Porcos são um dos animais mais inteligentes do planeta, até mais do que os cães, e não é exagerado dizer que o sofrimento das porcas reprodutoras confinadas dessa forma é um dos piores dentre os animais criados para consumo.

No Brasil, a pressão do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e outras ONGs de proteção animal já levou a BRF, maior produtora nacional e dona das marcas Sadia e Perdigão, a declarar que acabará com esse sistema de confinamento. Agora, nós estamos pedindo que a JBS, segunda maior produtora e dona da marca Seara, faça o mesmo. Se você se importa com a forma como os animais são tratados na produção de alimentos, clique aqui e assine a petição que pede que a JBS ouça essa demanda.

E não se esqueça: esse é apenas um primeiro passo para que a produção de carne suína se torne um pouco menos cruel. Dados todos os demais abusos que reportamos aqui, a decisão mais sensata é não consumir carne suína, recusando presuntos, bacons, salsichas e linguiças em embalagens pomposas promovidas por celebridades que nada dizem sobre como eles são produzidos.


“Tempo virá em que os seres humanos 
se contentarão com uma alimentação 
vegetariana e julgarão a matança de um 
animal inocente como hoje se julga 
o assassínio de um homem.” 
Leonardo Da Vinci



Um comentário:

  1. isso se chama crueldade, nada mais.
    tem de fazer o mesmo com quem faz isso, é simples também, se não há mal algum, por que não fazer o mesmo com eles???

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