“Muitos vêem o que
se passou ontem na Câmara dos Deputados sob ótica puramente partidária. É um
tremendo erro. Por quê? Partidos são meros instrumentos. Nossa nação não se
construiu e tampouco se define à luz de momentâneos interesses partidários.”
O jornalista Josias de
Sousa, fez questão de escrever artigo em seu blog sobre a indignação do
ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa. O assunto principal é a triste e
vergonhosa corrupção dentro da Petrobra$. Parecem fatos corriqueiros na vida
do brasileiro, é a aquela velha história: todo mundo já sabia.
Sabia que para ganhar
campanha política tem que ser com muito dinheiro. Aceitam (partidos e partidários) e depois, caso
saiam-se vencedores, dão um jeitinho de arrumar o montante, gasto nas
panfletagens eleitorais, com as empresas que tanto usufruem do dinheiro público.
.....por que no Brasil o contribuinte aceita pagar tanto salário pra juízes,
presidentes, senadores, deputados, governadores......?
...por que nenhuma manifestação popular consegue mudar esse caótico regime político?
...vai saber!
...deve ser culpa dos illuminatis ou da 'grande' mídia?
O fantástico em toda essa história, é encarar de vez que não existe nadica de nada de democracia nesse país, ou se ela existe não vale pra nada. É pena o senhor Joaquim Barbosa se “rebelar” bem agora que aposentou a sua toga em uma de suas gavetas.
Afinal, o poder judiciário tem todas as ferramentas capaz de minimizar o impacto de maus gestores numa sociedade, ainda, adormecida em seus Direitos legais de sobrevivência.
Palhaçada mesmo, é mais
uma vez a pequenez bobagem de 'impeachmentar' o país, sem que a
maturidade histórica venha a prevalecer. Tiraram o Collor e ele está com a sua
cara pintada de novo em plenário. E que não esqueça-se dos Getúlio (suicídio?), JK (acidente?) Jango (renúncia?), Tancredo (doença?) ......
E o coitado do Ulisses Guimarães (mau tempo?) ..... depois da Constituição e das Diretas?
Antes de tirar um pra colocar gente pior, deveria-se percorrer os anais do Congresso e retirar de lá, de vez, os velhos GATOS - aqueles que não se elegem por votos, mas dominam muito bem porões, gabinetes e corredores do Planalto -, que aproveitam de sentimentalismos de alguns ratos, e manipulam para que a história sempre repita a formula que os mantém por lá.
E são eles, os GATOS, a ignorar qualquer ameaça de uns 'tolos' - costuma-se rotulá-los de utópicos - que ousam afugentá-los de seus territórios. Principalmente, uns e outros que chegam por lá e clamam pela tal de REFORMA POLÍTICA.
E o coitado do Ulisses Guimarães (mau tempo?) ..... depois da Constituição e das Diretas?
Antes de tirar um pra colocar gente pior, deveria-se percorrer os anais do Congresso e retirar de lá, de vez, os velhos GATOS - aqueles que não se elegem por votos, mas dominam muito bem porões, gabinetes e corredores do Planalto -, que aproveitam de sentimentalismos de alguns ratos, e manipulam para que a história sempre repita a formula que os mantém por lá.
E são eles, os GATOS, a ignorar qualquer ameaça de uns 'tolos' - costuma-se rotulá-los de utópicos - que ousam afugentá-los de seus territórios. Principalmente, uns e outros que chegam por lá e clamam pela tal de REFORMA POLÍTICA.
O ministro aposentado do
STF Joaquim Barbosa, ex-relator do julgamento do mensalão, assistiu pela tevê à
inquirição de Pedro Barusco na CPI da Petrobras. Na madrugada desta
quarta-feira, ele se plugou à internet para veicular um lote de notas sobre o
tema. Sem mencionar o nome do ex-gerente da Petrobras, classificou de
“chocante” seu depoimento. E insinuou que a história pode pregar uma “peça” no
PT e em Dilma Rousseff.
“Como milhões de
brasileiros, vi a programação da TV Câmara ontem”, anotou Barbosa em sua conta
no Twitter.
“Chocante”, ele definiu. Numa alusão indireta ao embate que PT e PSDB travaram
durante a sessão, o ex-ministro criticou:
“Muitos vêem o que se
passou ontem na Câmara dos Deputados sob ótica puramente partidária. É um
tremendo erro. Por quê? Partidos são meros instrumentos. Nossa nação não se
construiu e tampouco se define à luz de momentâneos interesses partidários.”
Barbosa empilhou três
mensagens historiográficas. Quem lê fica com a impressão de que o autor não
exclui a possibilidade de o mandato de Dilma Rousseff terminar mal. Eis o que
escreveu o ex-presidente do STF:
“1) quem diria em maio de
1789 que aquele convescote estranho realizado em Versalhes iria desembocar na
terrível revolucão francesa?; 2) em 15/11/1889, nem mesmo o general
Deodoro da Fonseca tinha em mente derrubar o regime imperial sob o qual o
Brasil vivia. Aconteceu; 3) nem o mais radical bolchevique imaginaria lá
pelos idos de 1914 que a 1ª guerra mundial facilitaria a queda do regime
czarista da Rússia”.
Barbosa arrematou: “Por
que fiz esses três últimos posts sobre História? Porque no Brasil pouca gente
pensa nas ‘voltas’ e nas ‘peças’ que a história dá e aplica.”
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