*Foto: Reprodução
Ao ex-presidente
brasileiro, Getúlio Vargas, atiram loas ao ser ele o criador da Carteira
Profissional – cheia de regras e de direitos garantidos aos assalariados, tudo
registrado na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Será mesmo? Conhecido também como
ditador, Vargas ao certo não saberia quais são os verdadeiros direitos de um
cidadão que atua em qualquer profissão. Mas sabia, inteligentemente, que os
fichados eram necessários para o desenvolvimento de certos grupos (abastados).
“O
trabalhador é um saltimbanco: sempre sobre a corda bamba, entre ortodoxia e
dissidência, entre conformismo e blasfêmia, ele é alvo, bode expiatório. Ao
manejar o fogo, acabamos por atrair a tempestade.”
Gorceix, mineralogista francês.
Acostumado pouco
a conviver com o ócio, a modernidade corrompe este lazer ao homem: “tempo é
dinheiro” – segue a trilha e uns copiando os outros (a manada ouve o berrante).
Sendo assim, a massa continua a obedecer, a ser comandada por partidos
políticos (vários) – que definem o valor a ser pago para o proletariado -; por entidades
religiosas, por sindicatos afoitos, pela própria sociedade – ainda capitalista.
Em sua corda
bamba, segue o ‘profissional’, sem nem mesmo ter o tempo a seu favor, para
tentar quem sabe – já um ser adulto -, ousar a se conhecer melhor. Saber quem
de fato é que lhe dá ordens e por que ele acata, é um passo e tanto na
evolução.
Reivindicar mais
direitos, depois de tudo explicadinho no papel, na Carta Magna, na apostila da
faculdade, na CLT, de nada vai adiantar: os patrões e padrões ainda são os mesmos.
Socialismo, antes desejado, uma mera palavra truncada que serviu do mote da enganação, apenas servidora de discursos que, infelizmente, resolveram questões pela superficialidade, hoje pode ser entendida, da mesma forma, como está a palavra democracia. Só fachada!
Hitler,
era um dos adeptos da energia socialista
Era de Adolf Hitler também a frase: “Que sorte para os ditadores que os homens não pensem."
Ainda bem que a internet não fez parte da vida dele. Ela ajuda, e muito,
a inutilizar tal frase. A liberdade, mesmo que ainda mal interpretada e em
fase de aprimoramento, continua a ser a maior conquista da humanidade. Ser o dono de sua
vida, ajeitar-se do modo mais confortável, está cada vez mais apropriado ao
homem contemporâneo.
Trabalhar tem que estar ligado a algo que se sente prazer em fazer. De estar em estado de cooperação. Ser o escravizado não combina mais, a conquista do homem, que hoje pensa, passa longe do que pregam ser a democracia. Mesmo porque, os brasileiros, geridos por governos de todas as tarjas, ainda não conseguem enxergar o verdadeiro significado dela.
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