segunda-feira, 14 de março de 2016

CADÊ A DEMOCRACIA?




Quando o assunto é político, todo cuidado é pouco, ainda mais no Brasil, que pode-se contar nos dedos quantos sãos os idôneos a ocuparem cargos públicos. 

Caso fosse a necessidade de combater a corrupção, seria apropriado passar um pente fino geral. 
Nesse combate, organizaria um ato público para salvar o país das mãos de pseudos governos. Com estampas em cartazes, camisas, além do foradilma e foralula, o foradeputados, forasenadores, bastadehipocrisia. Diminuir o número de senadores e deputados - pra que tantos? - mudaria a cara do país, principalmente no índice de corruptos. 

Algum deles, partidários, participaria? Iria pra a rua entregar seu cargo, abrir mão de seus salários?
Por que não existe lei capaz de definhar com tantos partidos? São siglas que proliferam a cada ano sem nada de benéfico ao Brasil. 

Será que todos os ocupantes dos assentos no Congresso Nacional são verdadeiros cordeiros? Ganharam eleições embasados no bem-estar do povo brasileiro? 

Bastaria uma Investigação de Vida Pregressa para retirar muitos de suas atuais cadeiras. 
Afinal, nem precisaria tanto para descredenciá-los de seus rótulos de autoridades públicas: 
Dentre as condutas que poderiam ser consideradas inadequadas para o candidato estão alcoólatras, taxicômanos, antecedentes criminais, traficantes, procurados pela justiça ou com pendências militares. 




O FOCO DA MÍDIA

CARTA CAPITAL - O papel da mídia nas manifestações do 13 de março
Achar que a imprensa apenas cobriu os atos e não foi um componente central de sua própria concretização é ignorar o papel dos meios nas democracias
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É complexo tal entendimento, que mira em uma sigla partidária. Caso contrário, teria o "presidente" da Câmara Federal, Eduardo Cunha (tutelado de Aécio Neves) - cheio de acusações que o deixam em atitudes suspeitas -, se afastado de seu cargo. Essa postura daria à Casa, a continuidade de seus trabalhos "transparentes" e não colocaria em risco o decoro dos parlamentares. 

Mas, Cunha, conta com o apoio de muitos de seus pares para continuar suas mazelas no poder.  
Notícias sobre sua vida pública não faltam. Leia abaixo, uma delas publicada no G1:  




Nova denúncia mostra vida de alto nível de 
Eduardo Cunha fora do Brasil
Presidente da Câmara - deputado usa cartões de crédito pagos
com recursos de contas mantidas em sigilo na Suíça.
Fantástico


Como seria caso a Polícia Federal começasse a invadir os gabinetes dos deputados federais e senadores? De governadores, prefeitos e vereadores. Sem qualquer impunidade aos culposos.

Com certeza, ficaria mais fácil entender que não há nenhuma armação ou má-fé de políticos que não querem se afastar do posto principal do poder. São aqueles que se fazem de muito bonzinhos, para assim conseguirem o domínio de manobrar a massa.



"E não tem plano B para o Brasil. 
Quem vai assumir? 
O Temer? Calheiros? 
Cunha? Ou seria o Aécio?"
Wanderlust


Aécio e Alckmin foram ao ato em SP com dois réus no STF
Deputados que acompanhavam tucanos são investigados por desvio de dinheiro público e superfaturamento (Matéria completa: CARTA CAPITAL)



*É bom relembrar alguns fatos históricos, como o descrito abaixo:

EUA e o Golpe Militar no Brasil
Impressionante a denúncia apresentada ontem, pelo Fantástico, das ‘semelhanças’ existentes entre os planos da Embaixada dos Estados Unidos para o cenário político nacional em 1964, e o que aconteceu de fato. A repercussão da influência americana no planejamento do golpe de estado que deu início a um dos momentos mais tenebrosos de nossa história só fez confirmar antigas suspeitas. A descoberta dos planos americanos, que estranhamente se concretizaram em sua totalidade, se deu por conta de um estudioso brasileiro, o professor de História Carlos Fico (UFRJ), que em uma pesquisa realizada nos arquivos públicos da cidade de Washington, EUA.
Esta seria, pela primeira vez, a prova do que muitos imaginavam: os Estados Unidos interferiram, sim, na política brasileira durante o período de ditadura, e o golpe de estado patrocinado por Washington conseguiu colocar no poder o seu maior aliado, o militar Castello Branco. Segundo os planos, temia-se que o Brasil se debandasse para o lado comunista, e os americanos viram no golpe de estado a tentativa de manter nosso país como um importante (e submisso) aliado.
O mais curioso de tudo não foi divulgado pela Globo, mas através do site de Paulo Henrique Amorim. Segundo ele, no final de tudo, o Brasil ainda corria o risco de ter que pagar pelo golpe inventado pelos americanos. Seria engraçado, se não fosse verdade…
(…) Por volta dos dias 2 ou 3 de abril, com o golpe já consumado, o Pentágono enviou ao Departamento de Estado um documento para dizer que as despesas com a operação “Brother Sam” teriam que ser pagas pelo orçamento do Departamento de Estado. E cobrava alguma coisa entre dois e três milhões de dólares.
O Secretário de Estado, Dean Rusk, mandou um telegrama ao embaixador Lincoln Gordon para liberar imediatamente as contas da “Brother Sam”, porque, se não, o Departamento de Estado teria que pedir ao Brasil para pagar as despesas.
Ou seja, disse o professor Fico, o Brasil é que ia ter que pagar aos Estados Unidos pelas despesas feitas com a operação que ajudou a derrubar o presidente do Brasil …
Fonte: Tecendo Ideias



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